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De mãe para mães: Um turbilhão de novidades na adolescência!


amamentação na adolescência

"Na foto nomeada “primeira vez que mamou”, meu pai ficou de mão dada comigo, dá para perceber na foto.

Laura nasceu e mamou por duas horas sem parar \0/ \0/"


“Aos 21 dias de setembro do ano de 2005, nascia o grande amor da minha vida, minha melhor amiga, a melhor parte de mim, o meu equilíbrio. Não foi fácil. Mas quem disse que seria? Como se não bastasse engravidar aos 16 e ser mãe aos 17, ainda veio a questão da amamentação.

Lembro com o se fosse hoje uma professora (sim, eu estudava na época) falando comigo na sala: “Querida, cuidado com a mastite”

Mastite?!?! O que poderia ser pior do que tudo que eu já vivia? Toda aquela pressão misturada com esperança e misturada com o maior amor do mundo?

Graças a Deus meu parto foi maravilhoso, Laura nasceu maravilhosamente bem (3,675kg), mas o que para muitas faltava, em mim sobrava: LEITE! Minha produção era intensa, Laura ainda não conseguia mamar toda aquela quantidade e como o seio ficava suuuper inchado e por falta de experiência, já na maternidade, meu mamilos machucaram.

Eu não fazia ideia do que estava por vir. Saímos depois de dois dias da maternidade, meu seio já super ferido =/ Chegando em casa, meus seios enormes e literalmente jorrando leite, com uma fina camada de leite se quebrando como gelo quando eu tocava, minha avó me diz: “Meu amor, se você não der, seu leite vai empedrar”

Não, empedrar não! À partir daí, foram banhos mornos para esvaziá-los, casca de mamão para manter o bico úmido, sol diretamente nos mamilos (minha família inteira viu meus seios kkkkkkk), casca de banana, próprio leite do peito para cicatrizar, fraldas de pano entre os dentes para aguentar a dor, sangue (graça a Deus não tive pus, mas saía muito sangue) e o principal: MUITA CORAGEM!

Após exatamente dois meses com os seios completamente partidos, noites e noites com dor, conheci uma pomada que curou tudo que eu sentia! Meu Deus, se antes eu já AMAVA “dar de mamar”, imagina agora?! Gente, valeu cada segundo com dor, valeu cada lágrima que escorria de 3 em 3 horas, valeu cada pano na boca. Aqueles olhinhos brilhando para você, realmente não tem preço. Laura dormia literalmente a noite inteira, às vezes eu tinha de acordá-la rsrsrs

Hoje com praticamente 12 anos, já uma mocinha, posso garantir: Valeu a penaaaaaaa! Laura nunca ficou gravemente doente. Laura é inteligente. Laura é bonita. Laura é tudo de bom S2

Mais do que nunca eu olho e penso: AINDA BEM QUE EU DISSE SIM PARA VOCÊ”


Ps: Por conta da minha intensa produção, eu pude doar leite! Eles buscam em casa. =)


gestação na adolescência nutricionista para gestantes

Fernanda, obrigada por compartilhar esse momento conosco, principalmente por ter sido em uma fase de tantas dúvidas naturalmente vividas nessa idade.



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